terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Coral do Congresso

Olá

 

Queremos te convidar a participar do 30. Congresso de Jovens de uma forma intensa.

Inicia neste fim de semana (dia 7 de dezembro) na cidade de Jaraguá do Sul os preparativos do Coral do Congresso. Será o primeiro ensaio.

Nos reuniremos na Meuc Jaraguá às 8h30min.

Rua Pomerode s/n,  (próximo ao Posto Mime da Rua Walter Marquardt)

É importante avisar até quinta-feira, dia 4, a quantidade de participantes para os preparativos de refeições. Envie email para merdedes@netuno.com.br

 

Caso você ou seu grupo tenham interesse em participar poderemos enviar cd e partituras para os ensaios.

 

As inscrições estão abertas e o primeiro prazo de inscrição encerra dia 15 de dezembro. Faça sua inscrição pelo site www.sejameuc.com.br  

 

 

Abraço Fraterno

Fabricio

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47 8412 6848

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Segredo do Casamento

Por Stephen Kanitz
 
Meus amigos separados não cansam de me
perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.

Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?

Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página 24


Sobre casamento e amor

Por Ed Rene Kivitz

 

NÃO É BOM QUE O HOMEM ESTEJA SÓ
FAR-LHE-EI UMA COMPANHEIRA
QUE LHE SEJA SUFICIENTE.
Gênesis 2.18

Venho me perguntando o que faz as pessoas optarem pelo casamento se contam com outras alternativas para a vida a dois. A justificativa mais comum para o casamento é o amor. Mas devemos considerar que amor é uma experiência cuja definição está em xeque não apenas pela quantidade enorme de casais que "já não se amam mais", como também pelo número de pessoas que se amam, mas não conseguem viver juntas.

Talvez por estas duas razões – o amor eterno enquanto dura e o amor incompetente para a convivência – nossa sociedade providenciou uma alternativa para suprir a necessidade afetiva das pessoas: relacionamentos temporários em detrimento do modelo indissolúvel. Mas, mesmo assim, o número de pessoas que optam pelo casamento em sua forma tradicional, do tipo "até que a morte vos separe" cresce a cada dia.

Acredito que existe uma peça do quebra cabeça que pode dar sentido ao quadro. Trata-se da urgente necessidade de desmistificar este conceito de amor que serve de base para a vida a dois. Afinal de contas, o que é o amor conjugal? Para muitas pessoas, o amor conjugal é confundido com a paixão. Paixão é aquela sensação arrebatadora que nos faz girar por algum tempo ao redor de uma pessoa como se ela fosse o centro do universo e a única razão pela qual vale a pena viver. Esta paixão geralmente vem acompanhada de uma atração quase irresistível para o sexo, e não raras vezes se confunde com ela. Assim, palavras como amor, paixão e tesão acabam se fundindo e tornando-se quase sinônimas.

Este conceito de amor justifica afirmações do tipo "sem amor nenhum casamento sobrevive", "sem paixão, nenhum relacionamento vale a pena", "é o sexo apaixonado que dá o tempero para o casamento".

Minha impressão é que todas estas são premissas absolutamente irreais e falsas. Deus justificou a vida entre homem e mulher afirmando que não é bom estar só. Nesse sentido, casamento tem muito pouco a ver com paixão arrebatadora e sexo alucinante. Casamento tem a ver com parceria, amizade, companheirismo, e não com experiências de êxtase. Casamento tem a ver com um lugar para voltar ao final do dia, uma mesa posta para a comunhão, um ombro na tribulação, uma força no dia da adversidade, um encorajamento no caminho das dificuldades, um colo para descansar, um alguém com celebrar a vida, a alegria e as vitórias do dia-a-dia. Casamento tem a ver com a certeza da presença no dia do fracasso, e a mão estendida na noite de fraqueza e necessidade. Casamento tem a ver com ânimo, esperança, estímulo, valorização, dedicação desinteressada, solidariedade, soma de forças para construir um futuro satisfatório. Casamento tem a ver com a certeza de que existe alguém com quem podemos contar apesar de tudo e todos ... a certeza de que, na pior das hipóteses e quaisquer que sejam as peças que a vida possa nos pregar, sempre teremos alguém ao lado.

Nesse sentido, não é certo dizer que sem amor nenhum casamento sobrevive, mas sim que sem casamento nenhum amor sobrevive. Não é certo dizer que sem paixão, nenhum relacionamento vale a pena, mas sim que sem relacionamento nenhuma paixão vale a pena. Não é o sexo apaixonado que dá o tempero para a vida a dois, mas a vida a dois que dá o tempero para o sexo apaixonado. Uma coisa é transar com um corpo, outra é transar com uma pessoa. Quão mais valiosa a pessoa, mais prazeroso e intenso o sexo. Quão menos valorizada a pessoa, mais banal a transa.

Assim, creio que podemos resumir a vida a dois, entre homem e mulher, conforme idealizada por Deus, em três palavras que descrevem um casal bem sucedido ...

Um casal bem sucedido é um par de amantes.
Um casal bem sucedido é um par de amigos.
Um casal bem sucedido é um par de aliados.

São três letras A que fornecem a base de uma relação duradoura. Amante se escreve com A. Amigo se escreve com A. Aliado se escreve com A. E não creio ser mera coincidência o fato de que todas as três, amante, amigo e aliado, se escrevem com A .... A de AMOR.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tem Peixe Grande no Morro Azul

 

Encontro no Morro Azul

Confira as fotos do nosso encontro no Morro Azul, 24 de Agosto.

sábado, 7 de junho de 2008

10 DICAS PARA AQUECER SUA VIDA SEXUAL

Sem muita preocupação com conceitos psicológicos, apresentamos a seguir algumas dicas para você aquecer sua vida sexual sem ferir os princípios cristãos e entristecer ao Criador do homem e da mulher. Leia com seu cônjuge e procurem colocar em prática.
Passeando por uma livraria na sala de embarque de um aeroporto, deparei-me com uma quantidade de livros que estimulam a imaginação sobre o relacionamento sexual. Tratam-se de livros destinados tanto a homens quanto a mulheres e que contém promessas implícitas de felicidade já em seu título: “Como enlouquecer um homem na cama”; “Como enlouquecer uma mulher na cama”; “120 maneiras de fazer amor...”; etc.
Entretanto o que observei ao folhear os referidos livros, é que todos partem do mesmo pressuposto: que o prazer sexual é algo meramente fisiológico, glandular e que, com a devida estimulação, pode-se chegara um nível de satisfação jamais imaginado.
O grande equívoco dos autores é que o prazer sexual restringe-se ao biológico. Esta é apenas UMA dimensão do prazer sexual e, por incrível que pareça, a mais básica e fundamental das dimensões, alcançável por quaisquer animais ‘inferiores’ da zoologia.
A sexualidade humana tem dimensões que ultrapassam em MUITO o nível fisiológico, embora o mesmo de forma alguma deva ser desprezado ou menos valorizado. Entendo que o principal órgão sexual do ser humano é o seu cérebro. Prova disto é que basta um homem fechar os olhos e imaginar uma cena sexual que ele já tem capacidade de ter uma excitação em seus órgãos genitais.
Bem, qual a implicação deste fato? A principal dela é que o prazer sexual é intensificado pela nossa imaginação. Isso é facilmente comprovado quando vemos a enorme quantidade de dinheiro que é movimentada pelos chamados “disk-sexo” e pelos sex-shops e outras formas de investimento na imaginação, mesmo que baseados em pura perversão muitas vezes (como os instrumentos de sado-masoquismo que prometem intensificar o ‘prazer’).
Partindo do princípio que a nossa mente é a principal responsável por nosso prazer sexual, podemos enfatizar algumas dicas para incrementar este prazer ao modelarmos nossas mentes nesta direção:

DICA 1: Solidifique o vínculoPara se ter prazer numa relação, a pessoa precisa estar o mais relaxada possível. As tensões conspiram contra a obtenção de um alto grau de prazer. Assim o quanto mais relaxado se puder estar durante a relação, mais efetivo será o prazer alcançado. Embora em alguns veículos de mídia se afirme que pessoas que tiveram relações casuais em um elevador ou em um banheiro de restaurante tiveram intenso prazer, o que na verdade ocorre é que tais pessoas confundem o prazer sexual com a ansiedade e que o que elas tiveram é uma descarga intensa de ansiedade pela circunstância como ocorreu o ato sexual e confundem o alívio da ansiedade com prazer.
Para estar relaxado é preciso ter uma confiança plena no outro e isso acontece na medida que o vínculo que se tem é sólido. Ter uma relação estável, duradoura, de aberta confiança é de extrema importância para estar relaxado durante o relacionamento sexual e poder entregar-se plenamente ao outro, desfrutando assim de maior prazer.
DICA 2: Mantenha uma comunicação abertaUm outro elemento importante para se incrementar o prazer no relacionamento sexual é o conhecimento do outro. Saber o que agrada e o que desagrada o outro, quais são as formas como o outro espera que você se aproxime e inicie o relacionamento sexual e quais são os eventuais que o outro tem acerca da sexualidade, são elementos de vital importância na construção da intimidade e estas coisas só se obtém através de uma comunicação aberta e transparente. Sem esta comunicação haverá sempre uma “pressuposição de conhecimento” podendo gerar muitos equívocos ou ainda uma desconsideração do outro.
Muitos casais não conseguem conversar sobre sua intimidade e acreditam que o outro deva saber tudo sobre ele(a), como se o outro tivesse uma ‘bola de cristal’ e assim vão levando uma vida sexual medíocre por falta de conhecimento do outro e de diálogo sobre a sexualidade, ou limitam a sexualidade apenas à dimensão fisiológica, desfrutando de um prazer muito limitado e acreditando que é o máximo que podem alcançar.
DICA 3: Esteja presente emocionalmenteIsto tem a ver com o interesse pelo outro como pessoa integral e não somente pela genitália do outro. Casais que desenvolvem um alto grau de interesse um pelo outro entendem que no ato sexual não estão apenas usando o cônjuge como um objeto de satisfação de seus desejos sexuais, mas que o sexo transcende a isso – como expressão complementar de um afeto profundo.
Quando o outro é apenas usado – como se fosse um objeto que eu jogo fora depois de não precisar mais – o máximo que a pessoa vai conseguir é um orgasmo fisiológico. E alguns acreditam que não se pode conseguir mais que isso na relação sexual. É como se estivessem fazendo sexo com uma prostituta, que regula o tempo e que não tem o menor interesse em você como pessoa – você vale pelo que pode pagar, nada mais que isso.
Numa relação sexual onde se está presente emocionalmente, o outro é pessoa na relação e os interesses do outro são importantes. Há um desejo de agradar o outro (que é mútuo) e não apenas de usar o outro e nesta mutualidade o prazer se intensifica.
DICA 4: Desenvolva um alto grau de preocupação pelo outroDe certa forma este item está relacionado com o anterior. Para um desfrute intenso da relação sexual é necessário se estar atento e preocupado com o outro. O outro deve ser a pessoa mais importante em sua vida – acima de filhos, pais ou qualquer outra pessoa.
Saber de detalhes do dia-a-dia, das frustrações e alegrias, das angústias e necessidades do cônjuge leva a uma sintonia fina com o mesmo e um sentimento de unidade relacional que facilita o entregar-se plenamente no momento da relação. Quando se tem a liberdade de entrega plena na relação, com a redução de todas as tensões, ansiedades e medos de ser usado, com certeza se desfruta de uma maior intensidade de prazer.
DICA 5: Assegure um clima de confiança e fidelidadeSem um clima de confiança não há verdadeira entrega. Ninguém se entrega plenamente ao outro se não puder confiar totalmente nesta pessoa. Isso está intimamente relacionado com os demais itens acima, em especial com a transparência na comunicação.
Em minha experiência de mais de 25 anos como terapeuta de casais e de famílias, tenho observado que quando se convive intimamente com outra pessoa, não se consegue esconder algo dela por muito tempo. Quando se tenta esconder algo, a relação se desestabiliza através de pequenos sinais e vai criando um clima de desconfiança, culminando na descoberta do que estava se tentando esconder – mesmo que isso leve algum tempo: às vezes anos – mas SEMPRE é descoberto. Isso acaba gerando DOIS problemas: o primeiro é o fato que se tentou esconder e o segundo é a tentativa de esconder propriamente dita.
Desta forma, através de uma comunicação transparente, eliminam-se as fantasias da “grama mais verde do vizinho”, pois esteja certo que quando a grama do vizinho parece mais verde, o principal motivo é que você não soube cultivar bem a sua!
DICA 6:Crie um ambiente “erótico” permanenteNão se deve confundir erotismo com pornografia. Um ambiente erótico permanente não significa assistir filmes pornográficos com o cônjuge, nem ir a boates de strip-tease. O que quero dizer com um ambiente erótico permanente é que não se pode estar o dia todo indiferente ao outro e à noite querer ter relações sexuais.
Pelo contrário, deve-se manter a eroticidade saudável de troca de abraços e beijos durante todo o tempo. Mesmo nos dias em que não se deseje manter relações sexuais. Isso vai assegurando ao outro que ela(e) é importante e desejável todo o tempo e não apenas quando eu ‘preciso satisfazer meus desejos’.
Há casais que acham que abraçar e beijar deve ser SEMPRE um preâmbulo da relação sexual – nada mais falso que isso! Abraços e beijos são expressões de ternura e carinho e devem estar presentes o tempo todo no relacionamento do casal. Quando isso não ocorre o relacionamento se empobrece. Além de ser um excelente referencial para os filhos, dando-lhes a segurança que seus pais se amam e que vão permanecer juntos cuidando deles – assim eles tem o mínimo de preocupações para limitar o desenvolvimento de todas suas potencialidades.
DICA 7: Seja criativoA criatividade é um quesito importantíssimo no relacionamento conjugal. Falo da criatividade nos mais diversos aspectos. Seja criativo desde planejar um passeio a pé na vizinhança ou o preparar um almoço juntos, até a criatividade de um presente inesperado para comemorar o dia do nada!
A rotina não-criativa pode ser esmagadora para o relacionamento conjugal. Isso não significa que é necessário mudar as rotinas todos os dias. O que é necessário é incrementar detalhes nas rotinas. Por exemplo: pode-se arrumar a “mesa do jantar” do sábado no chão da sala e desfrutar de um piquenique ‘indoor’ com toda a família, só para variar um pouquinho.
DICA 8: Divirtam-se juntosHá casais que fazem de seu relacionamento um diálogo de velório. Só falam de problemas, doenças, quem morreu ou quais dívidas precisam ser pagas. Jamais riem juntos ou contam algo engraçado que lhes aconteceu durante o dia.
Para divertir-se juntos não é preciso ir ao cinema ou ao teatro toda a semana, nem fazer maravilhosas viagens de férias. É preciso desenvolver um senso de humor que esteja presente todos os dias nas pequenas coisas. Rir de si mesmo e do outro nas trapalhadas que todos cometemos no cotidiano torna o ambiente familiar mais relaxado e a intimidade mais espontânea – além de produzir serotonina, um neurotransmissor responsável por sentimentos de bem-estar. E quando nos sentimos bem, temos mais disposição para a relação sexual.
DICA 9: Cultive a ternuraMostre a seu cônjuge que seu interesse não é só no corpo dele ou dela, mas na PESSOA integral! A ternura se manifesta em pequenas expressões, em olhares ternos, em gestos de solidariedade e apoio. Não é tão importante fazer longas declarações de amor quanto secar uma louça ou separar documentos para a declaração do imposto de renda para ajudar a pessoa a quem se ama.
São gestos que denotam que você se preocupa efetivamente com o bem-estar do outro e que deseja ver o outro feliz nas várias dimensões da vida. Um andar de mãos dadas na rua, um colocar o braço ao redor do ombro do outro durante o sermão na igreja, uma palavra de muito obrigado por uma ajuda necessária – são todos gestos de ternura que fortalecem o vínculo e favorecem a entrega total ao outro, incrementando o prazer no momento da relação sexual.
DICA 10: Seja SensualExistem casais que tornaram a relação sexual uma rotina tão aborrecida que nunca desfrutam de um prazer verdadeiro. Acham que depois de alguns anos de casado já não precisam se arrumar para agradar o outro esteticamente – especialmente os homens são campeões de relaxamento neste quesito.
A sensualidade não passa por vestir fantasias com máscaras ou apetrechos como a mídia às vezes veicula, mas passa sim pelo cuidado com si mesmo ao relacionar-se com o cônjuge.
Nisso é MUITO importante o asseio pessoal! Nenhum cônjuge vai ser despertado ao prazer da relação se o outro estiver fedendo a suor ou chulé! Deve-se tomar um bom banho, colocar um perfume atrativo (não demasiado, nem enjoativo), usar vestimentas bonitas – não o velho pijama de flanela com o joelho esgarçado, escovar os dentes para um hálito agradável, enfim ter os cuidados que se tinha quando saíam para namorar quando se conheceram.
Também é importante o cuidado com a saúde pessoal. Não um hedonismo (culto ao corpo), mas um cuidado saudável para mostrar-se atraente ao outro. Há pessoas que depois que se casam pensam que não precisam mais cuidar da aparência porque isso já não é importante ao outro e então engordam 50, 60 quilos, não cuidam dos cabelos ou das unhas, enfim vão relaxando de uma forma geral e acabam adoecendo de várias maneiras e causando um afastamento do outro.
Não é preciso ir à academia malhar todos os dias, mas creio que manter-se em bom estado de saúde e em certa forma física, dentro de parâmetros aceitáveis para a idade que se tem são bons promotores de proximidade relacional e de saúde sexual do casal.
ConclusãoTalvez alguns leitores estejam decepcionados com o conteúdo do artigo pois esperavam, quem sabe, algumas sugestões de formas diferentes de se manter relações sexuais ou mesmo posições excitantes do tipo Kama Sutra, porém estou convicto, após 25 anos como terapeuta de casais, que o que REALMENTE gera um profundo prazer no relacionamento sexual transcende EM MUITO à dimensão fisiológica do ato em si e tem relação com a unidade mais profunda – uma unidade de alma – que vincula, relaxa e permite uma entrega incondicional, e esta sim está na base de um verdadeiro desfrute entre o casal!**********************Carlos “Catito” Grzybowski é psicólogo, terapeuta familiar. É Mestre em Psicologia. Autor de vários livros, entre os quais: “Macho e Fêmea os criou: celebrando a sexualidade” e “Como se livrar de um mau casamento” – Editora Ultimato. Coordenador de EIRENE do Brasil (www.eirene.com.br)